Grândola, por se situar no Alentejo, é uma vila pacata e muito calma, ideal para quem procura repouso
e descanso, terra de Gente Boa e Hospitaleira.
O Concelho de Grândola tem uma area de 814 Km2, situa-se
no Litoral Alentejano, estendendo a sua costa desde a península de Troia até Melides, ao longo de 45 Km. É um dos concelhos
integrados na Região de Turismo da Costa Azul e na Associação Regiões de Turismo Alentejo.

Património
O património do concelho de Grândola é predominantemente religioso, mas é incontornável a importância das
ruínas de Tróia. Situam-se na freguesia do Carvalhal e apesar de existirem referências desde o século XVI, as primeiras escavações
realizadas no local datam do século XVIII. Os trabalhos arqueológicos aí efectuados puseram a descoberto vestígios de uma
vida urbana intensa, onde a actividade industrial e a religião tinham o seu espaço.
A Igreja Matriz de Grândola encontra-se na Praça Marquês de Pombal. Edificada ao longo dos séculos XV e
XVI, foi alvo de várias obras de reconstrução e reparação até 1990. É composta por uma única nave com coro alto em madeira.
Possui capelas laterais cujas paredes estão cobertas por azulejos com retábulos de talha dourada e pintada. Os tectos são
forrados a madeira pintada com motivos geométricos e acolhe um retábulo-mor, de estilo neoclássico, com imagens de Cristo
na cruz e de Nossa Senhora com o Menino.
Na Serra de Grândola, e a dois quilómetros da vila, situa-se a Ermida da Nossa Senhora da Penha de França,
um edifício religioso do Séc. XVIII, forrado com painéis de azulejos azuis e brancos e, na capela-mor, de azulejos historiados.
Igreja de São Pedro, em Grândola, apresenta uma capela lateral do estilo Gótico Alentejano, do século XVI
e o seu edifício já serviu de armazém da Câmara Municipal, sendo, actualmente, utilizado para eventos de carácter cultural.
Junto à igreja ainda hoje existem casas que serviram de Recolhimento às Freiras da Ordem do Carmo.
A Capela de Nossa Senhora de Tróia, junto à Caldeira, não tem muitas informações sobre a sua construção.
Coloca-se a hipótese de, em 1482, existir nesse local uma ermida que possivelmente esteve na origem da capela actual. Vestígio
desse templo é a porta que separa as duas pequenas sacristias do edifício, num gótico tardio de finais do século XV.

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